quarta-feira, 25 de abril de 2012

Carta de apoio à ocupação do restaurante Self- Service/ Burguesão

É de conhecimento de todas/os as movimentações em relação ao R.U nessas semanas. A ocupação do “Burguesão”, que já dura 12 dias, é reflexo das problemáticas que giram em torno da estrutura, qualidade da alimentação, ineficiência da gestão e fiscalização, descumprimento do contrato por parte da empresa Sabor & Arte e demandas que atingem as questões de permanência estudantil, como: gestão pública, refeições gratuitas e alimentação aos finais de semana. Sabemos que essas reivindicações são essenciais para a continuidade das/os estudantes dentro da universidade, e que o RU é um importante instrumento nesse processo.
 Os problemas relativos às condições de funcionamento do R.U da UEFS já foram colocados em outros momentos à administração superior e não houve respostas que contemplam as reais necessidades dos estudantes. Visto que as discussões não avançaram ao que se refere à resolução dos problemas apresentados, na madrugada do dia 11 de abril, estudantes ocuparam o espaço do “Burguesão”, na tentativa de mobilizar a comunidade universitária para o debate acerca das inúmeras irregularidades que ocorriam no espaço.
A Assembleia dos estudantes reconhece à importância de se entender a ocupação enquanto espaço de luta legítima, uma vez que a pauta da permanência estudantil dentro da universidade toca a todas/os os estudantes que vivenciam e reconhecem  a realidade do Bandejão. Por isso, entende-se a necessidade de discutir esses pontos com a categoria estudantil, a fim de não tornar responsáveis apenas as/os ocupantes.
Nesse sentido, deliberamos, em caráter emergencial, mais uma Assembleia Geral dos Estudantes, no dia 26 de abril (quinta-feira), 14:00 hs, na praça do Borogodó, para darmos continuidade as mobilizações que dizem respeito a permanência estudantil.

TERÇA -FEIRA, 24 de abril de 2012,


A.G.E. -ASSEMBLEIA GERAL DOS ESTUDANTES

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Sobre a continuidade da ocupação

Para tristeza geral daqueles que proclamavam o fim do coletivo após o período de micareta, anunciamos que a ocupação está viva, e que, passadas mais de duas semanas desde seu início, continua firme em relação as suas pautas. Para esclarecimento de todos/as, informamos que após a decisão de desocuparmos o pórtico central ter sido tomada, haja visto o sucesso do ato em promover a discussão em torno de nossas pautas pela comunidade acadêmica, decidimos em negociação com a reitoria a viabilização de uma reunião entre as partes. Assim, lúcidos da gravidade da denúncia feita durante este tempo decorrido e o atual estado de indignação dos estudantes, o Coletivo Rapinagem lançou no dia 18/04 a proposta de reunião para O DIA SEGUINTE (19/04), tendo, previamente exposto nossas pautas, sem que, no entanto, a reitoria apresentasse resposta satisfatória, nos dois documentos (idênticos) que nos escreveu. Deste modo, não sendo minimamente apreciadas nossas propostas, não vemos razão para retrocedermos em nossas atividades, permanecendo em ocupação até que avancemos nas negociações que esta gestão tem se furtado. Além disso, em sua ineficiência em resolver o impasse, a Administração Superior agendou uma reunião para a próxima terça feira, dia 24/04, período após micareta, revelando sua negligência em relação às pautas...

“QUEM QUER, ARRUMA UM JEITO... QUEM NÃO QUER, ARRUMA UMA DESCULPA!!”

...Afinal, MICARETA ou NEGOCIAÇÃO ???!!

Fala do Coletivo Quanto à Negociação do Acesso dos Pós-graduandos ao Campus (manhã de18/04)



"Por meio de negociação pacifica com alguns alunos da Pós-graduação em Botânica- UEFS, ficou acordada a entrada de duas estudantes para a retirada de material necessário à pesquisa. Salientamos que ao contrario de casos violentos presenciados agora há pouco, não objetivamos essa violência gratuita que estão nos impondo. Que fique claro que nunca estivemos fechados a negociação" 

NOTA SOBRE AÇÃO RACISTA SOFRIDA PELO MOVIMENTO RAPINAGEM



Na universidade das cotas e da inclusão racial, fazemos questão de denunciar o episódio de racismo declarado que ocorreu na última quarta feira, quando o Coletivo Rapinagem encontrava-se em mobilização no pórtico da UEFS. A estudante da Pós-graduação em Botânica, Luiza "de "tal, depois de desqualificar um estudante chamando de “ filho de rato” gritou diante de nossas câmeras, que é sim racista e que não vê problemas em sê-lo e odiar pessoas que são filhos de rato.
Ressaltamos que essas imagens condenáveis estão sob nosso poder e serão encaminhadas à justiça, uma vez que configuram-se crime de racismo, que é imprescritível e inafiançável.
Repudiamos também a troca de posição que professores de ADUFS e, portanto apoio à administração superior, protagonizaram em relação ao acima descrito. Na hora da agressão, a professora Elizete Silva , membro da Comissão de Ações Afirmativas preferiu  amparar a autora dos ataques racistas em vez de repudiar sua atitude criminosa.

Denunciamos o racismo, condenamos a parcialidade e afirmamos que desta vez o racismo da UEFS ficou provado! E muito em breve será punido... 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

"Se você não for cuidadoso, a imprensa o fará odiar os oprimidos e amar os opressores" 

[Malcom X]

FECHAMENTO DO PÓRTICO


as barricadas...

















repressão pela ADUFS














 tentando mediar a negociação que não aconteceu...

 de braços cruzados, sempre!


 parceria forte: mandando mensageiros e evitando o diálogo!


 assembléia (geral??????????????????) do DCE...

 rolou...??? 


VÍDEO - SOBRE O ACESSO DOS FUNCIONÁRIOS AO BIOTÉRIO


“NOSSA PAUTA NÃO É RATO, É COMIDA NO PRATO!” Discutindo um pouco o sensacionalismo vazio e a ética animal oportunista


No dia 16, correu a informação de que no Biotério (local para criação e morte de cobaias) desta universidade encontravam-se 1200 ratos e camundongos famintos e em estado de higiene lamentável. A informação correu na mídia e tomou destaque nos principais meios televisivos, reduzindo a ocupação e as reivindicações de cinco anos à um episódio pontual oportunista e desvirtuado. “1200 ratos e camundongos serão mortos pelos estudantes!”, diziam as reportagens. Mas será que essa informação era verdadeira? Seriam 1200? Seriam mortos por nós? Estavam com fome?
Durante três anos um estudante desenvolveu pesquisa monográfica neste assunto, e nunca conseguiu nenhuma informação da quantidade de animais criados e utilizados nesta universidade. De uma hora para outra, o movimento reacionário contra-ocupação, decide lançar esse dado dúbio e junto consigo um apelo sensacionalista que se configura como mais uma estratégia de desmobilização. Sem saber ao certo o número de ratos e camundongos, de uma coisa tínhamos certeza: eles não seriam mortos por nós, pois já foram pensados e marcados para morrer antes mesmo de nascer, são as velhas cobaias científicas que perdem suas vidas para servir ao ser humano.
Colocando ainda em questão a divulgação de informações falaciosas por parte da reitoria, durante o mesmo dia em que inviabilizamos o funcionamento da universidade, o médico veterinário e coordenador do biotério, Sr. Orestes, adentrou na UEFS – esquivando-se da barricada, e permaneceu dentro dela por toda tarde. Acreditamos que pela função da profissão exercida, ele teria alimentado estes ratos neste dia. Porém, o que foi divulgado pelo grupo de oportunistas dos contra-ocupação, foi que os ratos passavam fome.
Mas se passavam fome estes ditos 1200 ratos e camundongos, também poderiam estar passando fome a população de mais de 70 gatos e 10 cachorros, os quatro cavalos, as 40 gias e algumas dezenas de animais peçonhentos, como as serpentes. Mas porque só os 1200 ratos e camundongos passavam fome segundo informações da própria reitoria? Não podemos analisar esse fato sem articulá-lo à uma jogada política de sensacionalismo e oportunismo por parte da reitoria, já que o ambiente do biotério é fechado, enquanto outros são passiveis de observação, ou seja, como comprovar que os animais do biotério estavam realmente nesta situação informada pela reitoria?
Concluímos, portanto, que a dimensão dada aos animais do biotério, tão fomentada pela mídia e tão ressaltada pela Administração Superior não são mais do que uma estratégia de deslocar o foco da discussão e subverter a negociação pretendida pelo movimento.  Uma tática, a nosso ver, retaliadora e evasiva, na medida em que pretende mobilizar a opinião pública a partir de fatos com esse apelo emocional. Dizemos, de toda forma, que apesar da sujeira e manipulação instaurada, no dia 17/04 , foi negociado que funcionários responsáveis pela manutenção dos animais realizassem a alimentação e higiene dos mesmos, como precaução de maiores prejuízos. Importante destacar também que em meio a negociação, esta possibilidade só seria real para reitoria caso os estudantes não acompanhassem o procedimento interno dos funcionários no biotério: indício de que algo de estranho ou comprometedor estaria ocorrendo no local (CONFIRA LINK DO VÍDEO ABAIXO).
Enfatizamos finalmente que este movimento não está disposto a ter suas pautas diluídas nessa sopa de calúnias! Que fique claro, dito em alto e bom som que “NOSSA PAUTA NÃO É RATO, É COMIDA NO PRATO!” Com a ressalva de que as condições para tanto, transcendem o quesito “comida”, na medida em que tocamos em pontos estruturantes e precedentes mas que, como se pode ver, só tem recebido da reitoria o descaso e a evasão!

Conheça nossas VERDADEIRAS pautas:

1) Fim do Burguesão para ampliar o bandejão;
2) Extensão da gratuidade do bandejão para tod@s @s estudantes;
3) Funcionamento do bandejão aos finais de semana;
4) Por um modelo de gestão pública coerente com uma universidade realmente pública.