Moções de Apoio


Nota de apoio à ocupação do Restaurante Universitário na UEFS-BA / ENEBio

A ENEBio (Entidade Nacional dos Estudantes de Biologia),  entidade representante de todos/as os/as estudantes de Biologia do Brasil, respaldada em sua base reunida no XXXIII Encontro Nacional de Estudantes de Biologia, realizado entre 13 a 20 de julho de 2012 em Uberlândia-MG, vem por meio desta nota declarar solidariedade a atual ocupação do restaurante self-service na UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana).
Compreendemos que as atividades e ações organizadas pelos estudantes da UEFS, por meio do coletivo Rapinagem, são completamente legítimas e necessárias devido as más condições em que toda a comunidade acadêmica vinha sendo submetida, acreditando que ações como estas reafirmam o papel do Movimento Estudantil na luta pela permanência estudantil na Universidade. De acordo com o principio 16 da Carta de Principios da ENEBio: “Defendemos o acesso e a permanência dignas para todas/os nas instituições de ensino”. 
Além disso, repudiamos as ações e posicionamentos repressivos tomados pela reitoria da UEFS tais como o cerco realizado aos estudantes nos dias 05 e 06 de julho, no qual foi impedido a passagem de alimento ao R.U. concomitantemente ao corte de água, energia e gás aos estudantes ocupantes no local.
Deste modo, a ENEBio reafirma total apoio aos estudantes da UEFS, ocupantes do R.U..

JULHO DE 2012


MOÇÃO A UEFS - OCUPAÇÃO DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO – SENCE

A Secretaria Nacional de Casas de Estudantes (SENCE), representante do movimento organizado de Casas de Estudantes do Brasil, decide se pronunciar perante a insistente hostilização e criminalização pública e midiática por parte das autoridades políticas e universitárias da UEFS para com o Movimento da Ocupação do Self-Service da mesma, realizado por estudantes, iniciada no dia 12 de Abril do presente ano e perdurando a mais de 90 dias.
Considerando que a nossa Constituição Federal de 1988, toma como um de seus principais pontos, a “Liberdade de Expressão” pelo momento vivido naquela época.
Considerando que este Movimento tem reivindicações pertinentes, no qual denuncia a situação atual do restaurante universitário desta instituição, quanto a:

* Falta de estrutura (tais como Ampliação do espaço físico);
* Falta de higiene;
* Qualidade da alimentação;
* Ineficiência da gestão e fiscalização;
* Descumprimento do contrato por parte da empresa Sabor & Arte;
* Não Gratuidade de alimentação aos estudantes cotistas e residentes.

Considerando que estas demandas afetam diretamente a permanência estudantil de moradores de CEU’s e estudantes usuários do Restaurante, como: gestão pública, refeições gratuitas e alimentação aos finais de semana. A SENCE, por meio desta Moção resolve e dedica a:
- Reitoria UEFS: Recebimento, análise e atendimento das reivindicações do Movimento referente à Ocupação, bem como o fim do conhecido “Burguesão” e melhoramento do Restaurante comum da Universidade, conclamando para o afloramento das conversas e resolução deste impasse para melhor convívio na Universidade e qualidade das atividades.
- Estudantes: Apoiar o coletivo de estudantes e residentes, alto-alcunhado Rapinagem, ocupantes do antigo Restaurante Universitário da UEFS, que reivindica melhorias para toda a comunidade acadêmica.
- Sociedade: Repudiar quaisquer ações violentas para com os ocupantes.
- Movimentos Sociais: Reforçamos a luta diária contra criminalização e consequente legitimação dos movimentos sociais e estudantis no Brasil, como acontece em outros países desejamos a todo o planeta.

SENCE - BRASIL
17 DE JULHO DE 2012
 
MOÇÃO DE APOIO DA CAESUN À OCUPAÇÃO DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DA UEFS

A CAESUN (casa de estudante universitária da UFPA) repudia a insistente hostilização, da reitoria da UEFS para com a ocupação do Self-Service na UEFS, que iniciou no dia 12/04/2012 e já dura 90 dias a qual denuncia a situação do restaurante universitário desta instituição, quanto a falta de estrutura, qualidade da alimentação, ineficiência da gestão e fiscalização, descumprimento do contrato por parte da empresa Sabor & Arte e demandas que atingem as questões de permanência estudantil, como: gestão pública, refeições gratuitas e alimentação aos finais de semana. Sabemos que essas reivindicações são legitimas e que a alimentação das/os estudantes dentro da universidade é uma questão de permanência, na qual a universidade por obrigação tem que cumprir. É por esse motivo que a CAESUN vem apoiar as ações do coletivo de estudantes e residentes auto-alcunhado de Rapinagem, que ocupa o espaço do antigo Restaurante Universitário da UEFS, reivindicando melhorias no atendimento, ampliação do espaço físico, fim do self-service denominado pelos mesmos de BURGUESÃO, Gratuidade para todos cotistas e residentes e principalmente Higienização. Repudiamos a violência com que os estudantes estão sendo marginalizados com a intervenção da Reitoria em corta a energia, água, alimentos e não deixar ninguém entrar como forma de reprimir e fazer com que os estudantes abandonem o prédio bem como o uso de forças armadas e agressão física aos estudantes. E reforçamos a luta contra criminalização dos movimentos sociais e estudantil e Declaramos nosso apoio aos estudantes agredidos.

Belém, 24 de julho de 2012

Coordenação CAESUN

 
Carta de apoio à ocupação do restaurante Self- Service/ Burguesão - AGE

É de conhecimento de todas/os as movimentações em relação ao R.U nessas semanas. A ocupação do “Burguesão”, que já dura 12 dias, é reflexo das problemáticas que giram em torno da estrutura, qualidade da alimentação, ineficiência da gestão e fiscalização, descumprimento do contrato por parte da empresa Sabor & Arte e demandas que atingem as questões de permanência estudantil, como: gestão pública, refeições gratuitas e alimentação aos finais de semana. Sabemos que essas reivindicações são essenciais para a continuidade das/os estudantes dentro da universidade, e que o RU é um importante instrumento nesse processo.
 Os problemas relativos às condições de funcionamento do R.U da UEFS já foram colocados em outros momentos à administração superior e não houve respostas que contemplam as reais necessidades dos estudantes. Visto que as discussões não avançaram ao que se refere à resolução dos problemas apresentados, na madrugada do dia 12 de abril, estudantes ocuparam o espaço do “Burguesão”, na tentativa de mobilizar a comunidade universitária para o debate acerca das inúmeras irregularidades que ocorriam no espaço.
A Assembleia dos estudantes reconhece à importância de se entender a ocupação enquanto espaço de luta legítima, uma vez que a pauta da permanência estudantil dentro da universidade toca a todas/os os estudantes que vivenciam e reconhecem  a realidade do Bandejão. Por isso, entende-se a necessidade de discutir esses pontos com a categoria estudantil, a fim de não tornar responsáveis apenas as/os ocupantes.
Nesse sentido, deliberamos, em caráter emergencial, mais uma Assembleia Geral dos Estudantes, no dia 26 de abril (quinta-feira), 14:00 hs, na praça do Borogodó, para darmos continuidade as mobilizações que dizem respeito a permanência estudantil.

TERÇA -FEIRA, 24 de abril de 2012,

A.G.E. -ASSEMBLEIA GERAL DOS ESTUDANTES


CARTA ABERTA DO NENNUEFS À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

O NENNUEFSNúcleo de estudantes negras e negros da UEFS vem apoiar as ações do coletivo de estudantes auto-alcunhado de Rapinagem, que ocupa o espaço do antigo Restaurante Universitário da UEFS há duas semanas reivindicando melhorias no atendimento e troca de modelo na gestão do serviço prestado. Entendendo o processo em andamento como completamente legitimo, pois que a redemocratização é uma realidade fatual no Brasil, apoiamos, incentivamos e nos predispomos a ajudar a construir os atos do COLETIVO RAPINAGEM, atos que venham colaborar para o enfrentamento necessário contra o desleixo dos fornecedores empresários e contra a tendência neo-liberal que as universidades públicas estão assumindo.
Compreendemos a ocupação enquanto fruto de uma luta existente desde a implementação do restaurante universitário, no ano de 2007, implementação que ocorreu devido, ESSENCIALMENTE, às pressões do movimento estudantil universitário e de setores do movimento social externo, na condição de política de permanência dos/as estudantes cotistas. O PRÓ-BANDEJÃO surgido a partir da necessidade de questionar as práticas da empresa que administra o restaurante realizou manifestações que contaram com o apoio da maior parte do corpo discente da instituição. Sobretudo aqueles/as que têm na alimentação fornecida pelo restaurante universitário a ÚNICA ALTERNATIVA possível de suprir as suas necessidades alimentares diárias. Tendo em vista que não fosse a possibilidade de utilizar um restaurante com preços populares ou mesmo serem isentos/as do pagamento da taxa estes/as talvez nem mesmo pudessem permanecer na universidade.
A despeito da instância que BIANUALMENTE é ELEITA para oficialmente representar os/as estudantes, verifica-se historicamente, desde a implementação do restaurante, bem como da política de cotas na UFES que NÃO TEM PRIORIZADO as questões que dizem respeito ao ACESSO e PERMANÊNCIA DOS/AS COTISTAS, hoje 50% do corpo discente desta instituição. Podemos perceber ao analisar a prática da atual gestão de representação estudantil, um tanto de incoerência quanto ao seu próprio DISCURSO. Ressaltemos apenas um exemplo: quando em período eleitoral, em 2011, embora pautasse em seu programa o COMBATE AO RACISMO e a LUTA POR POLÍTICAS DE PERMANÊNCIA JUSTAS fez vistas grossas ao II Seminário de Avaliação das Políticas de Ações Afirmativas da UEFS, que acontecia no anfiteatro do módulo dois, enquanto estes faziam campanha para as eleições do DCE, desconsiderando, assim, a importância daquele espaço ou a discussão que ali se fazia, nem mesmo para divulgação de sua plataforma política.
Por estas razões acreditamos que a iniciativa da OCUPAÇÃO vem CUMPRINDO COM O PAPEL DE REPRESENTAR a insatisfação EFETIVA daqueles/as que utilizam diariamente os serviços do restaurante. Assim sendo, ao nosso ver, são legítimas as reivindicações em relação à qualidade da comida servida bem como questionamentos quanto às condições físicas do ambiente e o modo de conservação e manipulação dos alimentos. Do lugar donde falamos percebemos que o COLETIVO RAPINAGEM representa, neste momento, a voz do corpo discente, que por não se sentir representada não espera de nenhuma outra instância um atestado de legitimidade para suas ações estratégicas que, fundamentalmente, coadunam com nossas expectativas de mudanças em relação a este panorama inscrito.

À Companheirada do coletivo rapinagem viemos reforçar a consciência de que, juntos,  “ESTAMOS POR NOSSA PRÓPRIA CONTA”.

NÚCLEO DE ESTUDANTES NEGRAS E NEGROS DA UEFS
Sede: Módulo 7, MP 76
ABRIL DE 2012

NOTA EM APOIO A OCUPAÇÃO DO “BURGUESÃO” PELO “COLETIVO RAPINAGEM”.
DIRETÓRIO ACADÊMICO ANTÔNIO CONSELHEIRO
Gestão MEGAFONE

Acerca de 12 dias, o Coletivo RAPINAGEM ocupou o Restaurante self service (BURGUESÃO) da universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS, onde foram inviabilizadas as atividades no mesmo em função de serem constatados: o estado de degradação dos alimentos, falta de higiene na conservação dos mesmos, ambiente inapropriado para o manuseio de gêneros alimentícios e condições de trabalho inadequada. A ocupação reivindica as seguintes pautas:
·        Melhoria no espaço físico e na qualidade da comida;
·        Gestão pública;
·        Gratuidade das alimentações;
·        Funcionamento aos finais de semana;
·        Fim do Restaurante Self Service, em caráter de Urgência.

Durante esse período de ocupação o Coletivo RAPINAGEM, esteve sujeito a diversas manifestações de apoio e de repúdio, nada mais natural! No entanto pensar o histórico da construção do Restaurante Universitário (R.U) nos levará a refletir sobre os embates que ocorreram nos anos que antecedem a esta ocupação (2007 – 2012). As políticas de acesso e permanência deveriam garantir, desde a vaga universitária às mínimas condições para que os ingressos se mantenham estudando, contudo o que percebemos e vivenciamos é um desleixo em relação às políticas de permanência. As questões que envolvem o restaurante universitário não destoam destas.  O que é válido ressaltar é que o R.U é um dos mais importantes instrumentos que viabilizam a estada do estudante universitário durante o período da graduação. Este mesmo restaurante é o  maior exemplo da negligência e contradições da Administração Superior.
Desde o período da implantação deste restaurante - que vale salientar, foi uma conquista do Movimento Estudantil- que estudantes, sejam individual ou coletivamente, lutam por melhorias na alimentação e na estrutura física do espaço, bem como pela ampliação das cotas diárias, reivindicação esta, que foi atendida (ainda que insuficientemente) depois de muitas negociações com a Reitoria. Há cinco anos os estudantes procuram estabelecer o diálogo pela via burocrática e há cinco longos anos as negociações não avançaram no sentido de sanar as exigências com a alimentação. As filas gigantescas, dento e fora do “Bandejão”, as alimentações em péssimas condições de consumo, as quais diversas vezes causam mal estar e vem recheadas com elementos surpresa, capazes de colocar a saúde coletiva em risco, fizeram com que na madrugada do dia 12 de abril, após a Assembléia na Residência Universitária, estudantes ocupassem o “ Burguesão”. Este ato demonstra nitidamente o estado de saturação das negociações, já que, por diversas vezes os caminhos ditos democráticos e burocráticos foram esgotados sem sucessos maiores.
Os discursos que foram e são produzidos diante dos últimos acontecimentos são os mais variados possíveis. No entanto o que observamos foram às tentativas de tornar o movimento ilegítimo, onde a “discurso oficial” (REITORIA) dispersa um discurso que desloca a busca efetiva de solução do cerne da questão. Partindo do histórico de lutas desta universidade e da legitimidade que damos a este movimento o Diretório Acadêmico de História Antônio Conselheiro, Gestão MEGAFONE, anuncia a toda à comunidade acadêmica da UEFS o total apoio à ocupação do Restaurante self service (BURGUESÃO).

ABRIL DE 2012

NOTA DE APOIO - MSTB

O MSTB – Ocupação Quilombo Lucas da Feira manifesta o seu apoio ao movimento de estudantes da UEFS, ocupados no restaurante universitário há duas semanas, pois da voz do MSTB se escuta que a guerra contra a perpetuação das discrepâncias na gerência e repartição das coisas na república burguesa deve continuar e se fortalecer, por isso avante. Avancemos! É sabido que vivemos um momento sui generis da nossa história democrática, dado pelo alinhamento nas várias esferas do poder público de porta-vozes das necessidades da maioria, alinhamento este que só aparentemente mitigou os queixumes históricos desta mesma maioria,entendida como basilar, pois se sabe popular. Comungando do discurso da sociologia dos pobres as dirigências políticas têm buscado manter todas as vozes dissidentes mudas e inaudíveis. Tenta-se calar o pobre, o povo e o popular. É assim que a multidão de insatisfeitos espalhados por vários pontos do tecido social global, juntamente com as suas posturas e práticas, estão enxergando suas condições de sujeitos críticos e cidadãos vivendo em democracia: reclamando como povo pela participação negada na construção invisível do edifício da vida coletiva. Entendido está que a maioria deve tomar parte nas questões que mexem diretamente com o seu metabolismo e no caso dos estudantes ocupados no antigo restaurante universitário, vulgo bandejão, o metabolismo do qual tratamos está ligado à permanência estudantil de uma parcela que não aceita mais os constrangimentos históricos como fatalidades. Acompanhando o movimento estudantil que dá corpo à resistência frente à atual gestão do antigo e já fechado restaurante universitário tem-se um cenário marcado por descaso da parte da administração superior. A pauta reivindicatória dos ocupantes do precário RU exige agora um restaurante gerido de modo outro que não o modelo já testado e não aprovado. Gestão Pública, já! Enquanto demanda popular, o Quilombo Lucas da Feira apóia e estimula iniciativas tais como a implantação de restaurantes populares por toda a Feira de Santana, com fornecimento irrestrito de larica à sua população e com vistas a otimizar a saúde social da cidade. Por isso colocamo-nos á disposição para construção deste projeto que venha dar corpo a tal intento.

ABRIL DE 2012


Nota de apoio do D.A. de Biologia ao Coletivo Rapinagem e à Ocupação do Burguesão


         O Diretório Acadêmico de Biologia, gestão Jaçanã: “Um grito de Resistência”, partindo do princípio de apoiar os mais diversos movimentos populares desde sua formação e atuação estudantil, vem se solidarizar e apoiar a atual ocupação do Restaurante self-service “Burguesão” realizada pelo Coletivo Rapinagem.
         Em meio às discussões que norteiam nossa gestão, acreditamos que pautas como o Bandejão, assim como todo o universo da Permanência Universitária, são fundamentos essenciais na defesa de um projeto de Universidade Popular. Vale ressaltar que, ao contrário do que a Administração Superior vem publicizando, as ações de melhorias para o Restaurante Universitário se arrastam, e as atuais não são efetivas às demandas dos estudantes. Deste modo, a atual manifestação corresponde a um ato político legítimo, referendado em Assembléia Geral dos Estudantes (AGE), e também composto pelos mais diversos grupos estudantis desta Universidade que coletivamente anseiam por efetivas resoluções da Administração Superior.
         Propomos que, em meio à luta pela melhoria do sistema prestado do Restaurante Universitário, não só o Coletivo Rapinagem, mas sim toda a comunidade universitária compreenda a importância das pautas e atue de forma imediata na concretização de um Bandejão de qualidade e de todas/os.

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Diretório Acadêmico de Biologia
Gestão Jaçanã: “Um grito de Resistência”.
25 de Abril de 2012



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