terça-feira, 10 de julho de 2012

O que falta agora, Reitor? (Carta do Rapinagem sobre o Possível Fim da Ocupação nesta Quarta).


Próximo aos 90 dias de ocupação do Restaurante Universitário da UEFS, e sem saber como resolver a situação, que para o reitor foi como uma pedra no sapato, a Administração Central revela escancaradamente sua postura autocrática de gerir. Mesmo após a retirada das barreiras paramilitares de proteção e dos mais de cinquenta seguranças contratados – obra da deliberação estudantil conquistada em AGE –, o Coletivo Rapinagem e o contingente estudantil que o apóia permaneceram por todos esses últimos dias sem o devido abastecimento de água e luz do prédio, numa talvez não tão clara, mas não menos repulsiva, mostra de autoritarismo.
Vale lembrar que essa Ocupação é consequência direta de um não-diálogo de cinco anos, o que temos como comprovar. Sempre por detrás de um discurso altamente democrático, Zé Carlos se propôs, num ato de desespero, ao ridículo de tomar iniciativas completamente destoantes de todo seu suposto aparato ideológico de gestão sustentado até agora. A vantagem desses últimos acontecimentos foi que, diante de todo o circo de terror, agregamos diversos estudantes, e dos mais variados, que ficaram horrorizados durante toda a tentativa de desocupação forçada. A comunidade estudantil foi ao local certamente para ver o posicionamento do Rapinagem submetido àquela situação e, aparentemente, não só se comoveram como também entenderam finalmente a nossa luta – para os que estavam em cima do muro, sem uma opinião formada, estes dias foram fundamentais para que compreendessem a real conjuntura política desta universidade.
Ainda no primeiro dia de tentativa frustrada de retirada dos ocupantes do restaurante Burguesão, quando as ordens dadas pela reitoria chegaram ao cúmulo de mandar sitiar todos lá dentro com placas de maderite, pessoas do lado de fora se juntaram numa espécie de contra-movimento. Os estudantes resistiram juntamente com o Coletivo e foram, sem sombra de dúvidas, essenciais para a manutenção da luta – devemos inclusive nossos muitos obrigados à colaboração de todos.
No segundo dia, a aglomeração de pessoas se deu no intuito de que ocorresse uma Assembleia Geral dos Estudantes (AGE). Aconteceu a AGE, mas muito diferente do que seria o pior a esperar – a deliberação para um ato de desocupação, por exemplo – foram tiradas dela: uma moção em repúdio aos atos repressivos da reitoria; apoio ao Coletivo, principalmente no que concerne ao seu principal ponto de pauta: fim do Burguesão imediato; exigência do fim do cerco e dos seguranças para que houvesse, de fato, negociação; e um ato para reunião na reitoria para, enfim, pressioná-la a uma resolução.
Após longa demora, o reitor apareceu, a reunião ocorreu, mas nada se resolveu. Em nota publicada, a reitoria se pronuncia da seguinte forma: “a decisão da assembleia estudantil dificulta o processo de restauração da normalidade no serviço de alimentação no Restaurante Universitário”, o que sinceramente não entendemos. Como foi dito pelo próprio vice-reitor Genival Corrêa de Souza, na mesa de negociação ocorrida na última sexta-feira (06/07), o que impossibilitaria a aceitação do fim imediato do Burguesão era o fato desta não ser uma pauta dos estudantes, e sim de um grupo minoritário. Mas mesmo após esta ter sido ampliada como pauta da categoria estudantil que, vale salientar, já havia sido conquistada em AGE ocorrida na terça-feira 24 de abril de 2012, a Administração Central da Uefs ainda arranjou novas formas de postergar a resolução da questão.
Em suma, a reitoria pede que os sindicatos dos técnicos administrativos e dos docentes (Sintest e Adufs, respectivamente) se reúnam novamente até a próxima quarta (11/07), dia em que ocorrerá uma reunião entre as categorias e a administração, onde aquelas deverão dar seu parecer acerca da questão Burguesão – o que não era de forma alguma necessário, afinal, várias assembleias já foram realizadas há algum tempo e o posicionamento dessas instâncias já é conhecido.
O que pretende então o nosso magnífico reitor? Qual a próxima armação que devemos esperar? Sim, não é de se duvidar uma nova trama, ainda mais para quem passou pelos últimos acontecimentos. Mas muito além disso, alguns detalhes parecem não se encaixar, deixando um ar de suspeita e levantando questionamentos, por exemplo: por que a reitoria que tanto queria concluir a questão da Ocupação resolve esperar até quarta ainda, sendo que já tem todos os recursos para tal fim em mãos? Por que decidem esperar mais?
Nos parece estranho, após cinco anos de discussões burocráticas, três meses e nada de negociação, após as medidas desesperadas e injustificáveis de desocupar à força, após nossa vitória em resistir à opressão e em conquistar novos adeptos à pauta e após o apoio da categoria estudantil, que a reitoria ainda queira esperar. O que será que eles planejam? Não excluímos a possibilidade de um novo golpe.
Certo é que a próxima quarta será o “Dia D” da UEFS, o dia para reafirmarmos nossa pauta, nossa luta e nossa conquista. Na última AGE, o DCE perdeu em sua defesa de realocação do Burguesão para depois, porém são eles que representam a categoria estudantil legalmente, e mesmo contra esta pauta, o DCE estará na mesa de negociações. Acreditamos que esta é a hora de TODA a comunidade de estudantes fazer um DIA GERAL DE LUTA E MOBILIZAÇÃO PELO BANDEJÃO, PRESSIONANDO AS INSTÂNCIAS  QUE  ESTARÃO NA  MESA COM O REITOR  PARA QUE HAJA O ATENDIMENTO DA PAUTA JÁ DELIBERADA.
Não se trata de concordar ou não com o Rapinagem, nem de achar certo ou não a Ocupação, mas de GERAR O MÁXIMO DE PRESSÃO ESTUDANTIL POSSÍVEL, para que nesta quarta possamos findar o dia com a certeza de que o nosso Bandejão voltará a funcionar e que esse self-service será retirado de seu atual espaço para ampliar o nosso, como referendado pela AGE, que também conseguiu: cotas aumentadas em todos os turnos e  funcionamento fiscalizado e estendido aos finais de semana garantidos, além da pauta Gestão Pública bastante avançada. Com essa conquista poderemos finalizar esta Ocupação e superar este quadro difícil que a todos afeta de diferentes maneiras. Convocamos, pois, os e as estudantes, em geral, para uma ampla mobilização em todo o dia de quarta-feira, o Dia D da UEFS.

Coletivo Rapinagem, 09 de julho de 2012.

domingo, 8 de julho de 2012

EM REPÚDIO AOS ATOS DE REPRESSÃO NA UEFS (BANDO ANUNCIADOR)


“...Eu vejo o futuro repetir o passado,
eu vejo um museu de grandes novidades...”

Depois de quase 90 dias de ocupação do Restaurante Universitário da UEFS, a reitoria optou por uma ação repressiva e unilateral de desocupação violenta do R.U.. Diante do ocorrido, viemos por meio desta carta, repudiar  tais medidas e denunciar seu caráter autoritário e truculento.
Na manhã do dia 5 de julho, cerca de 60 vigilantes cercaram o R.U. com grades de ferro impendindo a entrada de qualquer estudante na ocupação, causando o isolamento de  estudantes que estavam nesse espaço, o que criou um clima de tensão e terror. Durante o cerco a administração superior, em ato de extrema desumanidade e desrespeito, ordenou o corte de água, luz e gás, e impediu a entrada de alimentação com o objetivo de forçar a saída dos ocupantes do espaço.  Para piorar o cenário de terror orquestrado pela reitoria, ordenou-se a “operação madeirite”, que consistia em forçar o isolamento total daqueles ocupantes lacrando as janelas e portas de  modo a reforçar a incomunicabilidade, a fome e a atmosfera de pânico, numa atitude digna da era Onofre.
Momentos de tensão foram constantes e contaram com situações de atrito nos quais alguns estudantes sofreram agressões as mais diversas, físicas, psicológicas e morais. Mulheres foram covardemente agredidas por seguranças armados, e foram registrados casos de manifestações homofóbicas e racistas. Estudantes foram feridos nos embates com os seguranças que de forma truculenta tentavam impedir a entrada de comida, água e medicamentos. Ações essas incitadas, reforçadas e PRATICADAS também por alguns professores ligados à administração central.
Tais atitudes foram repudiadas por boa parte de estudantes que compreendem que atos autoritários como esse não condizem com o ideal de universidade democrática e plural. E por isto mesmo configurou-se uma teia de solidariedade, expressa no apoio aos sitiados em forma de vigilias, fornecimento de água e alimentos, e até em enfrentamento corporal. A repercussão negativa em alguns setores da imprensa e veemente condenação por parte de setores dos movimentos sociais, além da própria resistência dos sitiados que destruiram os madeirites, fizeram a reitoria recuar na ofensiva.
No segundo dia de sitio aconteceu uma Asembléia Geral dos Estudantes (AGE) que decidiu pelo repúdio a atitude tomada pela administração central da UEFS e exigiu a retirada do cerco policialesco. Nessa assembleia foi definida uma pauta na perspectiva de que as saídas para os atuais impasses devem passar necessariamente pelo DIÁLOGO e NEGOCIAÇÃO, caminhos para sepultarmos heranças antigas que em nada condizem com o que entendemos por universidade e que não mais devem ter espaço.

08 de julho de 2012
Bando Anunciador
Feira de Santana, Bahia

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Tentativa forçada de desocupação


A gestão Zé Carlos mostrou hoje sua verdadeira face. Desconstruindo por completo o mito democrático, na tentativa falida de uma desocupação forçada do grupo Rapinagem, a postura da Reitoria apenas revelou que o grupo há tempos vinha denunciando: quão falseada foi a disposição e crença da Administração Central para o diálogo.
Próximo ao período do vestibular – e com uma tremenda pressa de “resolver” o impasse da Questão Bandejão –, a Reitoria tentou, numa atitude explicitamente desesperada, forçar uma desocupação por parte do Coletivo como se isto fosse a medida resolutiva dos atuais problemas, o que é engraçado: afinal, três meses se passaram, tempo mais que suficiente para resolver a questão, e não houve nenhuma atitude efetiva de negociação da Reitoria, e agora, num momento crucial para a Administração, ocorre uma suposta tentativa de resolução à curto prazo.
Para qualquer ser crítico não há como haver negociação sob as contigências impostas hoje pela Reitoria. Cerco de barreiras de ferro e práticas de inanição foram apenas algumas das táticas usadas. Dezenas de seguranças – que, aliás, muitos foram contratados sem ter experiência alguma na área (estavam apenas fazendo “bico” como revelado por alguns) –, colocam em risco a segurança não só dos estudantes ocupados como também dos que estão externamente se solidarizando com a nossa reivindicação. Entendemos que esta ação fere o próprio Regimento Interno da Universidade pelo fato deles não serem capacitados ao serviço que prestam, além de que o uso de seguranças patrimoniais para tais fins não é legítimo.
O cúmulo dos eventos se deu à partir do fim da tarde quando placas bastante grossas de maderite foram usadas para fechar as vias de acesso do RU. Num ato de repúdio, estudantes dos mais variados se uniram à causa retirando as barreiras por fora, enquanto o Coletivo as empurrando por dentro. Não necessariamente por apoiarem o movimento de ocupação, mas por se enojarem diante das ações repressivas tomadas hoje pela Reitoria, esses estudantes foram fundamentais no processo de resistência dessa ocupação.
Diferentemente do coro que só sabe dizer “fora Rapinagem”, ficou claro hoje para aqueles que acompanham todos os acontecimentos, que a gestão Mais Uefs não sustenta a tônica democracia-diálogo-negociação.
Diante de uma suposta mesa de negociação onde nada foi acertado, e onde a Administração se fez, mais uma vez, de desentendida com relação às nossas causas. Diante do apoio recebido, em prática, por estudantes conscientes da repressão antidemocrática realizada pelo Reitor. E diante do apoio de entidades representativas estudantis da Uefs, que coadunam com nossa pauta. Explicitamos, fim do Burguesão é pré-requisito para o fim da ocupação. Esta é nossa pauta primordial e sem ela ganha nada do feito até agora teria sentido.
Exigimos uma postura de negociação em que sejam apresentados fatos concretos por parte da Reitoria, e não mais promessas, e que possam ser encaminhados à partir do que for negociado. Queremos uma resolução efetiva e nada mais de joguinhos e medidas resolutivas instantâneas. É a hora de projetarmos um Bandejão de qualidade que atenda a demanda de todos(as), independente de categoria acadêmica ou classe privilegiada.

COLETIVO RAPINAGEM

quinta-feira, 5 de julho de 2012

ESTAMOS sofrendo um processo de desocupação orquestrado pelo reitorado Mais UEFS, continuamos RESISTINDO!!!!

Neste exato momento ESTAMOS sofrendo um processo de desocupação orquestrado pelo reitorado Mais UEFS, e continuamos RESISTINDO!!!
Em processo de desocupação orquestrado pelo reitorado Mais UEFS, e continuamos RESISTINDO!!!
Em processo de desocupação orquestrado pelo reitorado Mais UEFS, e continuamos RESISTINDO!!!

QUE Divulguem-se as verdades!

Seguimos na resistência!!!

Quem não ajuda, atrapalha!


“O DCE teoriza movimento estudantil, fala em popularização da Universidade, mas em um momento de fervor, quando um coletivo luta por uma causa, ele propõe uma desocupação.”


Temos desde o dia 12 de abril um grupo de pessoas em ato de ocupação por pauta referente ao Restaurante Universitário. Por uma universidade realmente popular, temos dentre os diversos pontos:

a)                 Aumento de cotas e bolsas alimentação, representando o subsídio parcial e total, respectivamente, das refeições;
b)                 Funcionamento aos finais de semana, atendendo não só residentes, mas estudantes que moram no Feira VI, por exemplo;
c)                 Passagem a uma Gestão Pública, sendo desde os funcionários ao próprio abastecimento do restaurante responsabilidade da Universidade; e
d)                 Fim imediato do self-service (Burguesão), o maior símbolo de como foi falho o projeto para um RU de qualidade.

Ao que parece, se ainda não houve consenso acerca da importância de se acabar já com o espaço Burguesão, entre toda a comunidade acadêmica, é porque a questão está sendo analisada por reflexões rasas. Por exemplo, não desconsideramos, em momento algum, o fato de haver o direito das pessoas escolherem onde irão almoçar. Também não pretendemos restringir, ou mesmo obrigar, que almocem todos em um local específico. A questão Fim do Burguesão envolve uma lógica mais eficaz que o estereotipado grupo de estudantes lutando pela não divisão de classes.
O fato de uma empresa (Sabor & Arte) ser atualmente a responsável pelos espaços do Bandejão e do Self-service simultaneamente, existindo ambos em mesmo prédio e dividindo a mesma cozinha, traz consigo a seguinte regra: a manutenção do Burguesão e a qualidade da comida servida no Bandejão são grandezas inversamente proporcionais, ou seja, para que haja sentido a existência do Burguesão é imprescindível a precarização do Bandejão. E, afinal, era o que vinha acontecendo: não havia comparação entre a comida servida em um e em outro – a comida do Burguesão sempre melhor, claro, para que quem tivesse dinheiro para pagar por ela tivesse acesso. Além disso: a) as filas gigantescas, em pleno horário de meio-dia, que os estudantes encaravam, chegando a passar, normalmente, mais de uma hora nelas, somente para que pudessem entrar no espaço Bandejão; b) as não raras vezes, por exemplo, em que havia apenas um funcionário responsável por registrar a entrada dos estudantes no RU para o almoço, o que estava longe de suprir minimamente a demanda; e c) a longa demora para completar o abastecimento da comida no local devido a ser servida aos alunos, outra ineficiência para a demanda. Estes são, talvez, os exemplos mais marcantes da situação insustentável de funcionamento por que passava o RU antes da paralização.
Agora, mudando um pouco a perspectiva, o que mais nos intriga é o fato da comunidade acadêmica, em geral, ter se chocado mais com o movimento de ocupar o restaurante que com as várias denúncias apresentadas sobre todas as irregularidades de funcionamento, armazenamento impróprio de alimentos e falta de higiene do local; que com as variadas quebras de contrato apresentadas por parte da empresa Sabor & Arte; que com o trabalho falho, e explicitado, do Conselho Gestor em fiscalizar e administrar o funcionamento apropriado do restaurante; que com o fato de um grupo de estudantes há cinco anos lutar por meio de todas as vias institucionais pelo melhoramento do Bandejão e, só agora, após ter conseguido nada, partir para uma ação que foge aos trâmites legais. Não parece haver uma inversão de lógica? Conseguimos parar a Universidade por três dias, mas as pessoas foram incapazes de parar pra pensar nos motivos que nos levaram a isto por um dia que seja. Por isso, ao vermos a Reitoria pedir “que os estudantes possam compreender a necessidade do retorno imediato das atividades do Restaurante Universitário”, nos perguntamos: “retornar daquele jeito?!”. No mínimo, isso é um absurdo!
Temos o outro lado da história, onde parece ser mais sensato o apoio da comunidade, principalmente estudantil, à nossa causa. Onde parece mais justa a união da categoria estudantil em torno de seus próprios interesses e em torno de interesses coletivos – a questão Bandejão deve ser entendida assim. Sem essa de “caprichos pessoais”, pois Fim do Burguesão para que verdadeiramente se produza um Bandejão de Qualidade é demanda universitária, tanto para um projeto de universidade popular quanto, sobretudo, para validar aquela que seria “uma das mais efetivas políticas de permanência dentre as universidades públicas brasileiras”, e não puro interesse de “um restrito grupo de estudantes”.
Na atual conjuntura, podemos até falar de como se torna desnecessário a existência de um DCE em nossa universidade. Os estudantes, de modo geral, deveriam se unir assim que necessitassem concatenar forças, e, quando um movimento social surgisse, estes deveriam o apoiar – e não ser como vemos hoje em dia, quando o grupo virtualmente representativo do segmento estudantil visivelmente esbarra num processo de luta, com que intenção outra senão de uma politicagem mesquinha. Não os permitiremos conquistar essa pauta, pois nós é que devemos mostrar este serviço – este parece ter sido o pensamento de quem faz parte do DCE durante todo esse tempo.
Já tivemos sim, nesse processo, nossa pauta distorcida por interesses políticos do DCE; projeções de negociações e de conquistas foram atrasadas, não uma vez, por articulações às escondidas entre o DCE e a gestão Mais Uefs – como ocorrido recentemente; e tivemos toda a sorte de prejuízos imaginada que poderia ter sido acarretada ao comprarmos essa briga em nome de nossos objetivos por melhorias.
Sabemos, Reitoria, o quanto somos impertinentes ao desestabilizar a consensual praxis da gestão Zé Carlos. Sabemos, DCE, como somos inconvenientes demonstrando sua incapacitada representação estudantil. Sabemos, Reitor, o quanto não somos “violentos e unilaterais” e o quanto é falseada sua disposição e crença no diálogo. Sabemos, DCE, que uma universidade não se constrói de palavras vagas e apitos, mas sim de luta e movimento. Sabemos, Zé Carlos, quão distorcida foi sua, auto-promovida, “busca de canais de diálogo e de negociação” com o Coletivo. Também sabemos, DCE, que uma instância que mal se representa não tem condições de representar estudante algum. Não ajuda, também não atrapalha!


“É chegada a hora de pensar não em desocupar, mas em pressionar a Reitoria para que a pauta seja conquistada.”


Feira de Santana, 4 de julho de 2012

COLETIVO RAPINAGEM